Por Jaqueline Gomes, repórter no Eu Acredito - Especial Jornalismo
Em um cenário de tantas facilidades no fazer jornalístico - computador, equipamentos modernos, internet, apesar do deadline e das pressões da rotina produtiva, é claro - não parece tão fácil fazer a diferença, não ser apenas mais um em um universo de profissionais cumprindo o seu papel. Penso que o programa Eu Acredito - Especial Jornalismo - foi uma tentativa de fazer diferente, de apostar, de ousar. Não falo pelo resultado do trabalho, que pode ser conferido aqui, mas pelo processo de produção.
Entendo que aqui, além de experimentar - que é o nosso foco principal -, cada um foi um pouco produtor para além da sua função específica de repórter, editor ou apresentador. Trabalhar o conjunto, da pauta à exibição do conteúdo, nos faz profissionais mais completos e sabedores da responsabilidade sobre a produção e a repercussão das matérias. Enxergar o produto antes dele ficar 'embalado' para o público, a capacidade de adaptação e de defesa da nossa ideia enquanto as coisas estão acontecendo, ouvir depoimentos tão ricos sobre a nossa profissão e a nossa responsabilidade, foi um grande aprendizado. Aliás, o caminho até aqui tem sido muito produtivo.
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