domingo, 18 de março de 2012

Ser editor-chefe é...

Por Cristiane Lautert Soares
Editora-chefe do grupo 1 (primeiro programa).

Confesso que nunca morri de amores pelas câmeras nem pela correria dos telejornais. No semestre retrasado, na disciplina de Telejornalismo, quando a professora Fabiana Piccinin mostrou à turma um vídeo sobre como o Jornal Nacional era produzido, pensei: “Tem que ser louco para fazer isso todo dia. Tem que ser louco para ser o William Bonner!”

Hoje, meu discurso sofreu uma pequena variação: "Tem que ser louco para ser editor-chefe de qualquer programa"! Louco no bom sentido, que fique claro. Para exercer essa função, é necessário ter entrado na fila da chatice, no mínimo, 32 vezes. É preciso ser inconveniente, insistente, irremediavelmente paciente – e quem não for, dê jeito de ser!

Ser editor-chefe é implorar por respostas, atualizar os e-mails a cada minuto, é pensar no prazo e no atraso. É ser controverso: acreditar – desacreditando – que no fim tudo vai dar certo.

Eu acredito!

E vocês?

P.S.: Faculdade é treino. Time - ou jogador - que treina mal não faz grandes partidas oficiais.

Um comentário:

Fabiana Piccinin disse...

Cris, acho que estás mesmo merecendo a promoção...isso é a dor e a delícia de ser jornalista, assumindo posições estratégicas e de comando. lembremos que no final fica tudo na mão do editor-chefe.